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sábado, abril 30, 2005
The Life And Death Of Peter Sellers


Bem vindos ao "The Geoffrey Rush Show".

Ainda restam biopics para fazer e aproveitando a maré de Ray, Kinsey ou The Aviator, aparece a biografia em cinema de Peter Sellers. Em relação ás outras biopics, esta não traz grandes novidades. O género continua a insistir nas mesmas fórmulas acabando por perder algum mérito. Mesmo assim a história de Peter Sellers foge um pouco à regra uma vez que é uma comédia.

A fabulosa prestação de Geoffrey, não só como Sellers mas também como grande parte do resto do elenco, é também um grande trunfo para o filme. É um autêntico "one man show" que dá gosto de ver. O humor tipicamente inglês porporciona momentos muito divertidos ao longo do filme, mas só isso salva a monotonia que percorre o resto do filme. Falta alguma ânimo, o que é pena num filme com ideias tão interessantes.

Na sombra do actor principal ficaram outros grandes nome como Emily Watson, Charlize Theron ou Stanley Tucci.

Não é um grande filme mas também não é, de todo, um filme mau.

A minha classificação é de 6,5/10

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A La Folie ... Pas de Tout


A grande estrela do cinema actual Francês, Audrey Tautou, delicia-nos com mais uma excelente actuação.

Angelique é uma eromaníaca, com uma paixão obcessiva pelo seu vizinho. Consumida pela sua doença comete actos de loucura que acabam por quase destruir a vida do homem que assedia.

Não há nada de inovador neste argumento, não fosse a forma como ele é contado no ecrã. É totalmente previsível mas, ainda assim, sentimo-nos satisfeitos porque o óbvio é tratado de um modo diferente. Mais importante do que a vertente de thriller é o destaque que se dá ao efeito da doença não só na personagem de Tautou, mas tambén na sua vítima. São mostrados os dois lados, o predador e a sua presa.

Audrey é, mais uma vez, fantástica, assim como Samuel Le Bihan. De resto o filme apenas tem alguns laivos positivos, saindo poucas vezes de um registo mediano.

A minha classificação é de: 5/10

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quinta-feira, abril 28, 2005
Enduring Love


O amor é complicado. Que o diga a personagem de Daniel Craig neste filme que assiste a como o amor, ou a ideia do amor, consegue mudar tanto uma pessoa.

Enduring Love. Um grupo de homens vêm um balão de ar quente perder o controlo e, ao tentarem salvar a criança que lá ía dentro, um deles acaba por morrer. Os acontecimentos dessa tarde vão atormentar a vida de Joe (Daniel Craig) e fazer com que este questione muitas crenças e acções que tomava como certas. A sua relação com a mulher vai sofrendo as consequências negativas do acontecimento e um dos homens, que também assistiu ao incidente com o balão, insiste em persegui-lo.

Quanto a Daniel Craig, o actor inglês vai ganhando protagonismo no cinema mundial e tem mostrado ser um actor à altura dos desafios. Em especial neste filme, Craig mostra ser uma grande promessa.

Apesar de uma história inovadora e de abordar de forma diferente o amor, ou os vários conceitos que o amor engloba, Enduring Love falha a nível técnico, em especial na montagem do filme que não deixa o filme fluir, há demasiados cortes bruscos e passagens de cena que não têm nexo. No geral, este é um filme diferente, com alguns altos e baixos na acção, mas com actuações seguras e competentes.
A minha classificação é de: 6/10

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terça-feira, abril 26, 2005
Kung Fu Hustle


Os chineses não brincam em serviço. Não se olha a meios para atingir os fins e neste caso isso é muito postivo.

Kung Fu Hustle é uma comédia hilariante sobre um país governado por gangs, dos quais se destaca o temível gang dos machados. Este grupo de vilões espalham o terror até se depararem com uma pacata aldeia em que ninguém é o que aparenta e que não se deixa intimidar por ninguém. Num estilo de desenhos animados o filme desdobra-se em lutas "á lá Matrix" de tirar o fôlego e momentos de inspirado humor. Vale tudo, menos tirar olhos. Há até um "The One" que no fim fica com a rapariga...

É espantoso ver como nada é deixado ao acaso nestes filmes asiáticos, são meticulosos ao mais ínfimo pormenor. As lutas, apesar de lembrarem o Matrix, conseguem estar tão boas ou melhores que as do de filme de Keannu Reeves, não tivessem sido os chineses a inventar esta forma de filmar lutas. Mas têm a mais-valia de serem muito mais divertidas, porque não há limites, ninguém respeita as leis da física e os personagens tornam-se animações de carne e osso. Só nos resta esperar que mais gente ponha os olhos neste género de filmes e em vez de se limitarem a fazer remakes, puxem pela cabeça e criem histórias originais. Os "american pies" já não nos convencem.

A minha classificação é de 7/10

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domingo, abril 24, 2005
Os Imortais


Ainda não sei muito bem por onde começar para falar deste filme, nem decidi se vou dizer bem ou mal. Posso dizer desde já que é inconstante, varia entre momentos muito bons e outros francamente maus. Detesto aquela expressão "para um filme português está muito bom", quer dizer, ou está bom ou não está, não leva pontos de avanço só por ser português. Está também mais do que provado que para se fazer um bom filme o dinheiro ajuda, mas não é fundamental. Se a história é má não há dinheiro que encubra a desgraça. Exemplo disso são muitos dos filmes americanos. Por isso, há que julgar os filmes portugueses tal como julgamos os estrangeiros.

É a partir deste pequeno esclarecimento que falo de Os Imortais. Não é um grande filme. A temática da guerra no ultramar está completamente batida. O argumento, para além de ter alguns momentos de fraca inspiração, aposta em muito e acaba por dar pouco.

A história passa-se à volta de um grupo de ex-combatentes na guerra em Africa. Os Imortais. Carregados de referências á vulgaridade do típico português, alguns dos personagens roçam a caricatura e o exagero. É caso disso Rui Unas, que não consegue sair do seu registo natural para encarnar o personagem. Nicolau Brayner, um detective prestes a reformar-se, acaba por cruzar a sua vida com a dos quatro Imortais e faz algumas descobertas surpreendentes. Há momentos em que pensamos que histórias destas só acontecem mesmo em Portugal. Especialmente a forma ridícula como o personagem de Joaquim De Almeida engata uma loura num bar e a leva nesse mesmo instante para o Algarve para passar férias com ele. Basearam-se de certeza em Zezé Camarinha para essa cena.

Positivo n'Os Imortais é, sem dúvida alguma, Nicolau Brayner. O actor está seguro de si, sem exageros mas comovente. Também a experiência de Joaquim de Almeida no grande ecrã permite-lhe dar uma interpretação em grande, como já nos tem habituado. Rogério Samora que também deveria mostrar alguma experiência desilude. Teatral e exagerado o seu papel de vilão não convence.
A nível técnico a realização tem algumas falhas, assim como a montagem, mas a fotografia está muito bem conseguida, bem como os cenários e os adereços que recordam o final dos anos 70.

Ainda há muito trabalho a fazer no cinema português, mas Os Imortais já está no caminho certo. E, se o objectivo for só uma hora e meia bem passada este é o filme indicado. A sua vertente cómica está melhor conseguida do que a trama policial.

A minha classificação é de 5/10

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sábado, abril 23, 2005
La Mala Educación


Almodovar é o mestre. Seria de pensar que depois de uma carreira tão longa a sua imaginação fosse escasseando. Pelo contrário, filme atrás de filme, o realizador espanhol só vai melhorando.

Ignacio e Enrique foram colegas de colégio. Marcados por um passado de abusos voltam a encontrar-se e a recordar o amor que nutriam um pelo outro enquanto crianças. Mas, rapidamente se apercebem que o tempo muda muito as pessoas.

Já anteriormente realcei o quão bom actor é Gael Garcia Bernal, mas em La Mala Educación, o seu talento é posto à prova como nunca tinha sido em nenhum dos seus filmes. Gael tem de representar um travesti. A sua prestação não é apenas brilhante, é, quanto a mim, o seu melhor papel até à data. A facilidade em alternar entre o homem comum e Zahara(o travesti que representa), é surpreendente.

Como já se vem tornando hábito, também neste filme Almodovar explora o mundo homossexual. Apesar das cenas de intimidade entre os actores, o realizador é dos poucos que trata este tema com a mesma naturalidade que aborda qualquer outro.
Não há qualquer intenção de chocar, apenas de contar mais uma história e, no que concerne a contar histórias, o espanhol é um mestre.

A minha classificação é de 8,5/10

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posted by not_alone @ 23:05   0 comments
The Brown Bunny


Pegando na mesma fórmula de Bufallo 66, Vincent Gallo constrói o seu personagem em The Brown Bunny. Mas, se no primeiro filme o actor está acima da média, neste filme é um zero autêntico.

Este filme é o projecto egocêntrico de Vincent Gallo. Ele escreve, realiza e é actor principal. E acaba por ser um filme dele e para ele apenas. A primeira hora do filme é uma nulidade completa. Estamos numa luta constante entre o não adormecer e o não desistir do filme por completo. Somos obrigados a seguir a deprimente viagem do personagem principal desesperadamente à espera que o filme aconteça. Mas não, em vez disso transforma-se num filme porno.

Tudo uma desculpa para Vincent Gallo fazer o seu vídeo caseiro, bem ao estilo do de Pamela Anderson e Tommy Lee, e poder chamá-lo de arte. Tenho é pena de Chloë Sevigny, que até é uma grande actriz, não merecia passar por estas tristes figuras. (não que já não a tivessemos visto antes em cenas semelhantes em Kids de Larry Clark, mas esperava-se que entretanto a rapariga se tivesse deixado de putices e construído algum amor-próprio). Finalmente ainda nos tentam atirar areia para os olhos com um twist final que não lembra ao diabo. É ridículo.

O melhor que posso dizer de The Brown Bunny é que dava uma boa curta-metragem pornográfica. Porque não há paciência para estar uma hora e meia a olhar para Vincent Gallo a passear pelo ecrã. É caso para dizer que na sua estreia como realizador a única coisa que Vincent fez foi cantar de "Gallo".

A minha classificação é de 3/10

Caso estejam curiosos para ver a cena do broche aqui vai, escusam de ver o filme e perder 90 minutos da vossa vida.

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Sábado à noite
Intacto

Ano:2001
Realização: Juan Carlos Fresnadillo
Actores: Leonardo Sbaraglia, Eusebio Poncela, Mónica Lopez, Antonio Dechent, Max von Sydow
Sinopse: Um homem vive das apostas que faz, mas em jogo aqui estão a vida das pessoas. Só se salva quem tem o "dom".
Crítica: Uma história curiosa sobre a sorte e o destino. Realizado de forma bastante apelativa, a intriga do filme capta-nos a atenção e expõem-nos um assunto interessante. Será que a sorte é apenas um conjunto de acasos ou há pessoas tão afortunadas que escapam imunes a qualquer prova?
Curiosidade: Intacto ganhou o grande prémio do Fantasporto em 2003, bem como o de melhor argumento.
Classificação: 7/10

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sexta-feira, abril 22, 2005
Actrizes eternas
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Se há actriz desta nova geração, tal como Natalie Portman, que merece estar aqui é Scarlett Johansson. Esta actriz encarna perfeitamente o estilo de actriz entre a criança e a mulher, que transborda sensualidade inocente, mas que depressa se transforma no modelo de mulher fatal. Juntando a isto uma capacidade de representação fantástica, Scarlett tem tudo para ser uma excelente actriz. E já deu provas. Depois de alguns filmes em criança, como o Encantador de Cavalos, foi em 2003, com Lost In Translation que mostrou aquilo de que era capaz. O seu apaixonante personagem de uma recém casada que encontra em Tokyo, na personagem de Bill Murray, alguém que a compreende, leva-nos numa alucinante viagem de sentimentos de tirar o fôlego. No mesmo ano, num registo totalmente diferente, Scarlett é a musa inspiradora de Johannes Vermeer no seu mais famoso quadro, que também dá nome ao filme, Girl With A Pearl Earring. Mais uma actuação assombrosa por parte da actriz de apenas 20 anos. Ao lado de John Travolta, Scarlett volta a surpreender com A Love Song For Bobby Long, que lhe valeu a nomeação para um globo de ouro. Até na comédia romântica In Good Company a actriz sobressai e, ao contrário do que seria de esperar neste género de filmes, dá também uma actuação segura e tocante.

A sua imagem de sexualidade e rebeldia contraposto com o seu lado sensual e inocente deu azo a comparações com a eterna Marylin Monroe. Uma capa de despreocupação que esconde uma mulher que sabe o que quer, é imagem de marca de ambas as actrizes, e é inegável que ambas poem corações a bater mais forte quando aparecem no ecrã.

Aguardam-se os filmes Match Point de Woody Allen, The Island ao lado de Ewan McGregor e The Black Dahlia de Brian de Palma, aonde Scarlett Johansson vai, seguramente, dar provas de uma sólida carreira.

Para informações extra sobre a actriz é só clikar aqui!
posted by not_alone @ 18:56   0 comments
Fahrenheit 9/11


Vamos primeiro que tudo esclarecer uma coisa, isto não é um documentário. É, na melhor das hipóteses, um filme que recorre a técnicas semelhates a um documentário, mas qualquer parecença com o documentário em si, é pura coincidência.

Primeiro, e aquilo que mais me irritou no filme, foi a tentativa de mostrar a manipulação de que o povo americano estava a ser vítima, quando na verdade o sucesso deste filme basea-se na manipulação das ideias das pessoas. Manipula, para obter o resultado pretendido, não há espaço para as pessoas se confrontarem com ambos os lados dos factos e fazerem a sua própria opinião. E, quando isso acontece lá vem uma pessoa, familiar de uma vítima da tragédia do 9/11 ou da guerra no iraque, apelar ao sentimento. Obrigar as pessoas a concordar com Michael Moore. Tudo o que é dito pode até ser verdade, mas eu não gostei que me obrigassem a ter esta ou aquela opinião. É demasiado presunçoso da parte do realizador, argumentista e produtor do filme dar a sua opinão como certa e gozar com quem acredita no contrário.

Fahrenheit 9/11 é só o ponto de vista de alguém, e se tivesse sido assumido apenas como isso, poderia ter ganho algum respeito. Não precisamos de concordar com o que lá é dito, nem acreditar que, só por ter sido apelidado de documentário, tudo o que lá se diz é verdade.

Foi este o vencedor da Palma de Ouro em Cannes, creio que a intenção seria dar lhe alguma visibilidade na tentativa de realmente as pessoas não votarem no Bush. Uma pequena provocação para mostrar que nós, os europeus, pensamos da mesma forma que Michael Moore. Mas, foi demasiado descarado e acabou por não surtir efeito.

A minha classificação é de 4/10

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posted by not_alone @ 14:27   0 comments
The Assassination Of Richard Nixon


Este é o retrato verdadeiro de como o desespero pode tomar conta de nós. Samuel Bicke, interpretado de forma irrepreensível por Sean Penn, entrega-se a esse desespero. Nos anos 70 a América está iludida pelas promessas do Presidente Nixon, mas, Samuel, não se deixa ir com a corrente e recusa-se a perder a sua integridade e honestidade para ceder ao oportunismo. Mais do que seguir o sonho americano, Samuel quer fazer a diferença, não ser esquecido. Mas a força para continuar começa a esgotar-se e todos os seus objectivos falham um por um, a família, o emprego, a dignidade. Já nada lhe resta, decide então exteriorizar a sua raiva naquele que julga ser o responsável pelos males do país, Richard Nixon.

O fracasso do sonho americano está retratado de forma impecável neste filme, e são magistrais as conversas de Samuel Bicke com L.Bernstein, famoso músico que apoiava o movimento das panteras negras, o moviemento Índio americano e era um crítico feroz das políticas de Nixon e da guerra do vietnam. Sem ninguém que acreditasse nele, Samuel confidencia os seus mais profundos pensamentos com este músico.

Mais uma vez, Sean Penn a dominar o ecrã. A sua expressividade é inagualável. Outros actores que estão também muito bem são Naomi Watts e Jack Thompson. Os seus papéis são mais curtos mas é suposto que o sejam, servem apenas como mais uma peça para juntar ao puzzle que é Samuel Bicke para descobrir o porquê do seu colapso emocional.

A minha classificação é de 8/10

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posted by not_alone @ 13:31   0 comments
quinta-feira, abril 21, 2005
Trailers
Dois novos trailers que, para além de serem dos melhores realizadores europeus, são dois filmes que eu aguardo com muita antecipação:

Manderlay de Lars Von Trier
Last Days de Gus Van Sant
posted by not_alone @ 23:52   0 comments
Primer


WOW!!! Este é capaz de ser dos filmes mais inteligentes feitos nos últimos anos. Desde o Cubo que não se via nada assim. Este é daqueles filmes que aparecem uma vez na vida e nos faz passar noites acordados a tentar decifrar todos os aspectos do filme. Dois amigos, uma caixa e muita ficção científica. Nem sei bem por onde começar para tentar explicar a magnificência de Primer.

Uma dissertação sobre mundos paralelos, teorias matemáticas, engenhos capazes de nos fazer viajar no tempo, sempre narrado de uma forma assustadora, sinistra até, o que ajuda na forma como o filme vai sendo apresentado. Dois amigos fazem uma descoberta que acaba por transformar as suas vidas, acabando por condicionar o seu dia-a-dia, não conseguindo fazer mais nada sem ser descobrir e controlar o poder da sua descoberta.

Primer não é um filme fácil de se ver, nem de se perceber (se é que se chega alguma vez a entendê-lo totalmente), especialmente por ter termos científicos demasiado técnicos no decorrer da história, mas, estes servem para dar credibilidade ao filme, para o tornar mais real. A tal ponto que nos esquecemos que estamos perante um filme. Acreditamos realmente na descoberta incrível que os dois amigos fizeram e somos sugados para o meio do acontecimento sem nos darmos conta. É, sem dúvida, um filme cativante, apesar de por vezes se tornar parado, não conseguimos parar de ver, de querer descobrir mais. O argumento é denso, mas arquitectonicamente constrúido e tanto a realização como a montagem e até mesmo a fotografia trabalham para um todo, convergem num só sentido aumentando a tensão, formando um clima de suspense que acrescenta um toque especial ao filme. De aplaudir, a voz que narra a história, é de arrepiar os cabelos da nuca.

A minha classificação é de 9/10

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posted by not_alone @ 23:13   1 comments
quarta-feira, abril 20, 2005
Buzz

Natalie Portman e Javier Bardem juntam-se em Goya's Ghost, um filme biográfico sobre a vida do pintor espanhol Francisco Goya. A realização está a cargo de Milos Forman (One Flew Over the Cuckoo's Nest) a a produção de Saul Zaentz(The English Patient).

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posted by not_alone @ 16:48   0 comments
Y Tu Mama También


Gael Garcia Bernal é, sem dúvida, a par com Javier Bardem, um dos melhores actores espanhóis da actualidade. Num dos seus primeiros filmes que lhe deu visibilidade internacional, Gael interpreta um rapaz adolescente, Julio, e Diego Luna interpreta o seu melhor amigo, Tenoch. Ocupados com assuntos típicos da sua idade, em essencial o sexo e as drogas, mantêm uma amizade baseada numa grande confiança e cumplicidade entre ambos.

Na linha de "road movie", como o é Diarios de Motocicleta, os personagens de Gael Garcia Bernal, Diego Luna e de uma mulher, interpretada por Ana López Mercado, que vê o seu casamento acabar face a uma revelação que o marido lhe faz, embarcam numa viagem de encontro a um destino fictício.

Um filme sem preconceitos, sobre as bases da amizade, a descoberta da sexualidade e de como nada na vida pode ser tomado como certo. O narrador do filme leva-nos a conhecer mais do que realmente é mostrado, personificando um destino que pode estar à espreita. Momentos que em nada são deixados ao acaso mas que ne sempre são o que planeámos à partida.

De destacar ainda as excelentes interpretações do trio de actores. A cumplicidade entre eles é verosímel, mesmo perante momentos que podiam ser desconfortáveis.

A minha classificação é de 8,5/10

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posted by not_alone @ 16:00   1 comments
Layer Cake


Este não é mais um filme de Gangsters. É um filme ao estilo de Lock, Stock and Two Smoking Barrels, o aclamado filme de gangsters de Guy Ritchie.

Uma história cheia de reviravoltas, que aborda o tema da droga do ponto de vista dos traficantes. Apesar do argumento interessante, o que me chamou à atenção foi mesmo a realização do filme. Um visual bastante "clean", uma fotografia que dá um aspecto actual e de classe ao filme e uma montagem arrojada estudada ao mais pequeno pormenor.

Visualmente muito apelativo e com planos muito bem conseguidos, que, apesar de ambiciosos de mais, nunca ultrapassam a barreira do pretenciosimo. É portante um filme que vive bastante do seu aspecto. Adequa-se a expressão "os olhos também comem", mas tem também um argumento competente por trás que não deixa o filme tornar-se apenas num filme com bom aspecto. Muito bem também está Daniel Craig, que, a confirmar-se vir a ser o novo James Bond, prova neste filme que está à altura de vestir o papel como agente secreto 007.

A minha classificação é de 7/10

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posted by not_alone @ 00:08   0 comments
terça-feira, abril 19, 2005
Gegen Die Wand


Cahit é um homem que luta para sobreviver, porque deciciu que viver não valia a pena. Entregou-se ao álcool e a uma vida mundana até que conhece Sibel, uma jovem com tendências suicídas, presa á sua família conservadora. Decidem casar-se para que sibel possa sair de casa, mas não mantêm uma relação conjugal.

Head On é um filme de contrastes. O amor e a dor, o passado e o presente, o inocente e o erótico e, especialmente, a vida e a morte. Todo o filme é uma tentativa dos personagens encontrarem a sua razão para viver. O estranho encontro entre dois mundos tão opostos como o destes dois personagens serve de ponto de partida para mostrar a realidade das comunidades emigrantes turcas na alemanha. Mas muito mais do que isso, e acho que há uma frase no filme, que eu gostei particularmente, que demonstra a essência: "Não precisas de morrer para deixar de viver" e a verdade é que está é uma história de novos começos, de oportunidades e de como a morte não é a única saída para acabar com a vida. Podemos simplesmente começar uma nova vida para acabar com a anterior. A vida é feita de capítulos (no filme representados pela banda turca tinham um papel premonitório) dos quais uns são alegres, outros demoramos algum tempo para nos conseguimos levantar e outros ainda em que seguimos em frente, porque não temos outra escolha.

Um filme duro, impressionante a nível da realização, assim como em alguns aspectos técnicos, que faz sobressair o melhor dos dois actores protagonistas. Não podia deixar de mencionar também a magnífica banda sonora que vai alternando entre a música turca e algumas bandas de culto dos anos 80 como os Depeche Mode.

A minha classificação é de 9/10

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posted by not_alone @ 19:52   2 comments
segunda-feira, abril 18, 2005
Buzz

Jodie Foster, Denzel Washington and Clive Owen vão ser as estrelas no novo filme de Spike Lee, Inside Man.


Ralph Fiennes e Emily Mortimer vão ser os protagonistas da adaptação para cinema de Who Killed Norma Barnes, um livro de Malcolm McKay.

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domingo, abril 17, 2005
Buzz
Duas imagens de dois filmes bastante aguardados, Mr. and Mrs. Smith e Superman Returns (finalmente há imagens do actor como Clark Kent e as semelhanças a Christopher Reeve são incríveis)

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posted by not_alone @ 19:46   0 comments
sábado, abril 16, 2005
Sábado à noite
Mais uma pequena secção que decidi criar para valorizar este blog. São pequenas recomendações sem grandes críticas, uma vez que se recomendo os filmes é porque os considero bons. Sábado à noite, porque há muito boa gente que trabalha e não tem outro dia senão este para poder ver um filme aconchegadinho no sofá, como um bom filme dever ser visto. Filmes mais recentes ou mais antigos, com a particularidade de não terem tido muita visibilidade publicitária ou terem ido directamente para vídeo.

A minha primeira escolha é:

TAPE

Ano:2001
Realização: Richard Linklater
Actores: (única e exclusivamente) Ethan Hawke, Uma Thurman e Robert Sean Leonard
Sinopse: Dois amigos de infância conversam num hotel sobre os anos intensos da sua época de liceu. Acabam por receber uma visita inseperada e as recordações mais bem escondidas acabam por ganhar vida.
Crítica: Um filme que vive dos actores, principalmente de Ethan Hawke, que está soberbo, e dos diálogos cheios de preciosidades cinematográficas. Todo passado dentro de um quarto de hotel a tensão do filme condensa-se naquelas quatro paredes criando um ambiente íntimo, mas ao mesmo tempo sujo, associado a um confessionário ou a uma cela de prisão.
Classificação: 9/10

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posted by not_alone @ 18:57   1 comments
Top 10: Votem
Está na altura de tornar isto mais interactivo... (e de perceber se realmente alguém lê o meu blog ou não :P)

Então é simples, vou dar 3 hipóteses do meu próximo Top 10 e vocês só têm de fazer um comentário com a vossa escolha. O primeiro Top 10 dos 3 a receber 10 votos é o vencedor. Bem fácil. Agora não me deixem ficar mal e votem... lol.

Aqui vão as possíveis escolhas:

1 - Top Ten: As melhores mortes num filme. (4 votos)
2 - Top Ten: Os melhores super-heróis. (0 votos)
3 - Top Ten: Os melhores filmes portugueses. (0 votos)

Fico à espera das vossas escolhas....
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posted by not_alone @ 12:59   11 comments
sexta-feira, abril 15, 2005
Actrizes Eternas



O especial actrizes eternas desta vez foi mais longe e em vez de colocar uma foto de uma actriz actual, que de alguma forma trouxesse à memória uma outra actriz de topo, escolhi uma foto interactiva em que a semelhança entre as duas, para além de notória, é divertida.

Bem sei que Natalie Portman é bastante nova para estar num post com um nome destes, mas a verdade é que o que conta não são os anos que se tem, mas o que se fez com eles. E Natalie Portman fez tudo o que devia. Começou com 12 anos ao lado de Gary Oldman e a partir daí Portman só contracena com as melhores estrelas. Desde Woody Hallen a Richard Linklater, é escolhida pelos melhores realizadores. Seja Star Wars ou Garden State, só escolhe os melhores filmes. Em todos eles não dá nada a não ser o seu melhor.

Recentemente foi nomeada para o Oscar de melhor actriz secundária pelo filme Closer. O seu ar angelical esconde um talento inato ao qual é difícil resistir. Um dos seus trabalhos mais impressionantes é no curto, mas intenso, momento em que aparece em Cold Mountain, aí a actriz dá tudo de si, com emoções fortíssimas à flor da pele. Mas, com Closer consolidou realmente a sua carreira. Ao interpretar uma stripper dividida entre o estranho que entra na sua vida e o seu próprio orgulho interior esta personagem é densa e mostra uma das melhores actuações femininas dos últimos tempos. Para além das semelhanças físicas óbvias, a sua graciosidade e classe são também motivo porque a comparam inumeras vezes a Haudrey Hepburn. A estrela de Breakfast At Tiffany tinha também um ar inocente mas no ecrã era capaz de emanar uma luz que iluminava qualquer filme que fazia.

Natalie Portman tem esse mesmo dom, é por isso uma das jovens actrizes mais interessantes e com um futuro à sua frente que me parece bastante promissor.
posted by not_alone @ 20:13   2 comments
Buzz

A estrela de SWAT, Michelle Rodriguez, está de regresso no novo filme de terror de Wes Craven. A história passa-se numa ilha que está recheada de cães alterados genéticamente.


Quem também tem na calha um novo filme de terror é Lucy Liu. Desta vez o tema são os vampiros. Do que se sabe da história: Lucy Liu acorda numa morgue e descobre que já não está viva.


Tobey Maguire vai finalmente livrar-se de Spider Man e fazer outro filme. O título é Tokyo Suckerpunch e para além de ser a estrela principal do filme Tobey vai também ocupar o lugar de produtor.


Como nota final, aconselho vivamente irem ver o filme A Noiva Turca, que estreou esta quinta-feira por cá. A minha crítica ao filme está para breve mas, enquanto isso, aqui fica a recomendação.

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posted by not_alone @ 13:45   0 comments
quarta-feira, abril 13, 2005
Top 10: Pares
Porque a primavera chegou (no calendário pelo menos) o amor é suposto andar no ar, por isso decidi que a minha lista de 10 + desta vez seria sobre os casais mais carismáticos na tela. Esta lista não engloba a qualidade do filme, que pode ser melhor ou pior. O que interessa mesmo é a química amorosa entre os dois protagonistas.

10 . Humphrey Bogart and Ingrid Bergman (Casablanca) / Clark Gable and Vivian Leigh (Gone With The Wind)

A geração a qual eu pertenço perdeu um pouco da magia destes dois personagens. São filmes aos quais não estamos habituados a ver. Demasiado teatrais e longos. Mas a verdade é que a história dos romances no cinema nunca poderia ser contada sem estes dois casais-referência.

9. Gwyneth Paltrow and Ethan Hawke (Great Expectations)

A tensão sexual entre estes dois actores é notória, ou muito bem interpretada. A brincadeira do gato e do rato só aguça o apetite e funciona muito bem. E é óptimo quando uma mulher faz papel de cabra, tornam-se muito mais interessantes.

8. Kate Winslet and Leonardo Dicaprio (Titanic)

O mais rentável casal num filme foi sem dúvida Jack e Rose, em Titanic. Mas, para além disso, o seu amor a "toda-a-prova" fez plateias em todo o mundo vibrar. A sua sincera história de amor fez acreditar de novo nos contos de fadas e, digam lá, quem é que não verteu uma lagrimita quando Rose Dawson promete: "I'll never let go...".

7. Meg Ryan and Tom Hanks (Joe versus The Vulcano / Sleepeless in Seattle)


Em cima do mais alto edificio nova-iorquino ou num vulcão, a paixão no ecrã deste casal sempre divertiu e marcou alguns corações mais lamechas.

6. Patrick Swayze and Jennifer Gray (Dirty Dancing)

As raparigas deram em doidas, os rapazes queriam ser como ele. Ninguém ficou indiferente a este casal que nasceu a partir do amor à dança.

5. Demi Moore and Patrick Swayze (Gohst)

Nem a morte os separa. Um filme que dá outro sentido ao amor para sempre. A cena do barro é um clássico.

4. Uma Thurman and John Travolta (Pulp Fiction)

Outro clássico insequecível é a dança entre Uma Thurman e John Travolta. Pulp Fiction só por si já é um filme eterno, mas esta dupla reinventa a expresão "química".

3. Nicole Kidman and Tom Cruise (Days of Thunder / Far and Away / Eyes Wide Shut)

Este casal parte de uma posição previligiada porque existia um romance fora dos bastidores que ajudava à cumplicidade na tela. Mas, a verdade é que Cruise e Kidman são fabulosos sempre que contracenam juntos, com especial destaque para as actuações em Eyes Wide Shut. Brilhante.

2. Ethan Hawke and Julie Delpy (Before Sunrise / Before Sunset)

Este é o amor que todos queriamos ter. É de uma realidade avassaladora e o empenho dos actores na própria escrita dos textos torna este um casal perfeito. Acreditamos desde o primeiro minuto na sua paixão que quase nos esquecemos que é apenas um filme.

1. Julia Roberts and Richard Gere (Pretty Woman)

Uma mulher de sonho. Se Titanic fez renascer o género, Pretty Woman é o pico dos contos de fadas. É aqui que começam as comédias românticas tal como as conhecemos e é também desta forma que nascem duas das maiores estrelas do cinema. A história da gata borralheira reinventada que nos faz acreditar em princesas e principes dos tempos modernos.
posted by not_alone @ 17:46   2 comments
Estreia de Sin City

É com grande pena que descubro que Sin City só estreia por cá a 9 de Junho... Quero ver se resisto à tentação de tirar o filme da net porque gostava mesmo de o ver no cinema. Bem, a espera vai ser grande para ver Jessica Alba nas suas roupas minúsculas. Até lá é o que se pode arranjar...

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terça-feira, abril 12, 2005
Blast


Ontem a altas horas da noite deu um filme na Rtp 1 que mostra que não são só os portugueses que fazem filmes maus. As histórias sem pés nem cabeça andam por todo o lado, mas adolescentes piromaníacos só mesmo na América.

Em resumo, a história passa-se numa pacata aldeia da américa, aonde quatro adolescentes se juntam todas as noites para discutir questões filosóficas como o amor, o sexo ou a prisão que é viver numa aldeia. Nada disto seria estranho se estas crianças não tivessem 13 anos e não estivessem a ler um texto escrito por alguém com 50. Depois, para colmatar o seu lado culto, estes jovens têm como hobby roubar dinamite a um empresário vilão que mata criancinhas ao pequeno almoço e que está a transformar a pequena aldeia num supermercado gigante (escusado será dizer que os jovens se opõem veemente ás políticas capitalistas do empresário).

Até que algo corre mal e, sem nos darmos bem conta porquê, um dos jovens foge (provavelmente para se alistar em alguma manifestação anti-revolução industrial). A partir daqui todo o filme descamba (como se tivesse tido pontos altos para poder cair, mas enfim) e os mais variados personagens começam a morrer, quer sejam empurrados pelo cherife da aldeia para o rio, quer sejam os jovens arrebentados por dinamite (provavelmente em protesto contra a globalização). Há ainda tempo para um pouco de sexo entre crianças com os ditos 13 anos de idade para apimentar a coisa. No fim, todos são perdoados e redimem-se dos seus erros, o magnata do centro comercial foi posto fora de cena, que é como quem diz, morto (bem como metade dos protagonistas do filme), e tudo volta ao normal como se nada fosse.

Eu peço-vos para ter paciência se nada disto fizer sentido. Não é suposto.

A minha classificação é de: 0/10

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posted by not_alone @ 23:45   0 comments
segunda-feira, abril 11, 2005
Superman
A estreia de Superman Returns já está agendada para 2006 e Brandon Roth é o actor escolhido para interpretar Clark Kent. Eu estou ansioso para saber como este novato vai encarnar o papel imortalizado por Christopher Reeve. Enquanto o filme não chega aqui ficam alguns teaser posters feitos por fãs, uma imagem de Kate Bosworth (a nova Lois Lane) durante as filmagens do filme.



posted by not_alone @ 22:53   0 comments
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